Foto: Elitiel Guedes | MST |
Por Cláudia Pereira | APC
Durante a missão (19 e 20/12) em solidariedade ao povo Ka’ apor no estado do Maranhão, a delegação ouviu e acolheu as experiências que o território indígena do Alto Turiaçu, enfrentam para proteger a floresta e o seu povo. Além das ameaças de madeireiros, mineração e caçadores, o território sofre com o assédio do mercado de carbono. Neste ano de 2023 o governo do estado alargou o projeto ‘Economia Verde’ que coloca a proposta de mercantilização das florestas.
Os povos denunciam o assédio de proposta de Redução de Emissão provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD). Esse modelo de projeto que promete conservação e aumento dos estoques de carbono, afeta diretamente a autonomia dos povos Ka’apor. Dom Gabriel Marchesi, bispo de Floresta (PE) e membro da Comissão para Ecologia Integral e Mineração fortalece a importância da missão para escutar e presenciar a luta dos povos da floresta na defesa da vida e da natureza.
A missão encerrou no dia (21/12) com a coletiva de imprensa em que a delegação pontuou as denúncias e enfrentamentos do povo Ka’apor.
Integram a missão a Comissão Especial para a Ecologia Integral e Mineração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CEEM-CNBB), em parceria com a Rede Igrejas e Mineração, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), o Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST) e o Grupo de Estudo sobre Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA) da UFMA.
Confira a entrevista!
Imagens: Elitiel Guedes | MST
Edição: Cláudia Pereira | APC
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