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Comunidade quilombola de Açude sofre com as queimadas criminosas
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Organizações denunciam ataques sistemáticos, que ocorrem pelo sexto ano seguido que destroem roçados ainda verdes e acusam o Poder Público de omissão
Em nota conjunta, o Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT-MA) denunciam a continuidade de ataques incendiários contra o Território Quilombola de Açude, no município de Serrano, (MA). Pelo sexto ano consecutivo, desde 2019, a comunidade tem vivenciado à destruição de suas fontes de sustento por incêndios deliberados em suas roças.
O documento classifica os ataques como uma estratégia sistemática para destruir a soberania alimentar das famílias quilombolas e minar a estabilidade do território. Os atos descritos na nota, avançou este e último ataque relado pelos moradores aconteceram em 23 de agosto. Os criminosos ateiam fogo aos roçados ainda verdes, diferentemente dos anos anteriores quando queimavam as roças prontas para a colheita. Essa ação recente não apenas destrói meses de trabalho, mas também coloca em risco as moradias das famílias e a vida de seus animais.
Diante do cenário, as organizações exigem providências imediatas das autoridades competentes. As exigências incluem:
- Investigação imediata dos incêndios, com a responsabilização judicial dos autores e mandantes.
- Medidas protetivas efetivas e permanentes para garantir a segurança das famílias quilombolas e a integridade de suas propriedades.
- Ação proativa do INCRA no cumprimento de suas obrigações legais para a regularização fundiária do território, visto como fator essencial para a resolução dos conflitos.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA
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| FOTO: ACERVO MOQUIBOM |

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