Foto: arquivo Articulação Pastorais do Campo |
Por Assessoria de
comunicação da Articulação das Pastorais do Campo
O mês de abril é memória, resistência e luta das populações do campo no Brasil e no mundo. 17 abril é dia de Luta Nacional pela Reforma Agrária e um marco na caminhada dos camponeses pela democratização da terra. Há 26 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, os direitos básicos dos camponeses foram violados e o número de assassinatos aumentou 75%. No dia 18 de abril, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), apresentará a 36ª edição do relatório que reúne dados de conflitos e violências sofridas por trabalhadores do campo, os dados denunciam 35 assassinatos em 2021. O lançamento será transmitido pela página da CPT no Facebook e no canal do Youtube dia 18 às 09h30.
A caminhada dos camponeses no
Brasil é de luto e luta. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realiza
todos os anos o ‘abril vermelho’. Este ano as ações da Jornada nacional de lutas
são em defesa da Reforma Agrária. Com o lema “Reforma Agrária Popular:
Por Terra, Teto e Pão”, o MST realiza no mês de abril em todo o país ações que
vão além do gesto solidário a exemplo de doações de alimentos. A proposta da
jornada contempla processos de formação, debates e denuncia os 26 anos do
massacre de Eldorado dos Carajás, onde trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra
foram brutalmente assassinados.
Ayala Ferreira da direção
coletiva do MST, em entrevista para a comunicação da Articulação Pastorais do
Campo, relembra a importância do dia 17 de abril na luta dos camponeses. “Se
faz memória aos 21 trabalhadores assassinados e a mutilação de 69 trabalhadores
no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996. A data é
um marco e há 26 anos lutamos para fortalecer a democratização da terra”.
Ressalta Ayala.
#ArticulaçãoPastoraisdoCampo
#17deabril
#17abrildiainternacionaldalutacamponesa
#abrilDeLutas
#PorTerraTetoEPão
#CPT #CIMI #CPP #SPM
#PJR #Cáritas
Nenhum comentário:
Postar um comentário