segunda-feira, 12 de setembro de 2022

O Grito dos Excluídos e Excluídas manifestam sobre a violação de direitos e o período eleitoral



Centenas de Pessoas participaram do ato do Grito dos Excluídos em SP


Por Cláudia Pereira (Assessoria de Comunicação da Articulação das Pastorais do Campo)

Fotos: Cláudia Pereira 

Povos do campo, da floresta, das águas e das cidades reforçam a importância da luta por Terra, Teto, Trabalho e a defesa da democracia. 07 de setembro, Dia da Independência, foi momento para os coletivos, movimentos sociais, religiosos e articulações unir forças no 28º Grito dos Excluídos e Excluídas. Com o lema “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”, e o tema: “Vida em primeiro lugar” o Grito dos Excluídos e Excluídas ecoou em várias cidades do país.

 

Na capital Paulista sob chuva forte, centenas de pessoas reuniram-se em frente à Catedral da Sé para manifestar o seu grito de luta. Lideranças refletiram o cenário social, político e o período eleitoral no país. Durante as falas das lideranças, por diversas vezes foi abordado a violência contra os povos indígenas que sofrem ameaças em seus territórios, a fome que é latente nos centros urbanos, a falta de moradia, o desemprego e as violações aos biomas e a defesa da democracia.

 

Gabriel Gonçalves, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) de São Paulo, falou da atenção que todos precisam ter à democracia brasileira e ao período eleitoral. "O nosso grito é pelas políticas públicas que não chegam a quem precisa e para todas as comunidades impactadas pelos projetos de mineração que devastam o povo do campo e da cidade”.

 



“O nosso grito é Não ao Marco Temporal, que é uma afronta a nós povos indígenas, é dizer que esses 200 anos de independência, antes de qualquer lei imposta o território nos pertence”. Falou a indígena Tamikuã Tixhi, da Comunidade Jaraguá, localizada na região noroeste da cidade de São Paulo e que enfrentam irregularidades na demarcação do território e sofrem com a especulação imobiliária, além da poluição de seus recursos hídricos.  

 

O nosso grito é por justiça social, nosso grito é em defesa da vida, disse o Pai Denisson D`Angelis que integra a comissão Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também estava presente representando os camponeses que durante a pandemia realizaram várias ações solidárias para garantir segurança alimentar para quem mais precisa.  Kelli Marfot da coordenação Nacional, disse que este grito é de fundamental importância neste período eleitoral. Ela reforça que a reflexão é necessária para toda a sociedade em razão disso, pois trata-se de temas que defendem o bem viver dos povos, disse Kelli.   

 







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