Por Comunicação | CEETH
Nesta semana
os veículos de comunicação brasileiro anunciaram fatos relacionados ao crime de
tráfico de pessoas que chocaram a sociedade. Corpos em decomposição foram
encontrados em uma embarcação à deriva no estado do Pará e trabalhadores
recebiam pedras de crack como forma de pagamento no estado do Rio Grande do
Sul. Os fatos envolvem migração forçada e situação de trabalho escravo
contemporâneo. A Comissão Episcopal Especial para o Enfrentamento ao Tráfico
Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CEETH-CNBB), divulgou um
manifesto exigindo celeridade nas investigações das denúncias e punição aos
responsáveis pelos crimes.
A nota
destaca as denúncias que revelam sinais de violações aos direitos humanos e a
preocupação diante ao número crescente da migração forçada em todo o mundo.
“Basta de escravidão! Não podemos mais aceitar a perpetuação desse crime
terrível, que afeta várias pessoas: crianças, mulheres, trabalhadores…, muitas
pessoas exploradas; todas vivem em condições desumanas e sofrem a indiferença e
o descarte da sociedade”. Diz um trecho da nota.
Referente
aos fatos denunciados pela imprensa estão em processo de investigação. Os
corpos encontrados cerca de 215 quilômetros de Belém (PA), na região de
Bragança, a Marinha informa que a embarcação não aparenta danos e ainda passa
por perícia. A Polícia Federal informou que os documentos encontrados indicam
que as vítimas têm origem da África. Os homens resgatados da situação de
trabalho escravo em Taquara, região Metropolitana de Porto Alegre/RS, um
suspeito foi preso por recrutar os trabalhadores e os trabalhadores
encaminhados para os serviços de apoio.
Leia
o manifesto na Íntegra ou se preferir, baixe o documento.
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