Ações propõem carta compromisso nas eleições 2024 para combater a Violência no Campo

Conflito em Tremembé do Engenho no Maranhão | Foto: Ana Mendes/Cimi

A carta propõe aos candidatos/as das eleições 2024, compromisso contra a violência no campo e em defesa  dos defensores e defensoras dos direitos humanos.

Por Cláudia Pereira | APC

 

A Campanha Nacional Contra a Violência no Campo e a Campanha A vida por um Fio lança a carta de compromisso ao combate à violência no campo e em defesa da vida. As ações são iniciativas da sociedade civil que atuam na cobrança de políticas públicas por parte do Estado para proteção de defensores e defensoras de direitos humanos e pelo fim da violência no campo. No combate às violações de direitos dos povos do campo, florestas e das águas, organizações que apoiam as ações propõe que o candidato ou candidata às Eleições municipais de 2024, assumam o compromisso de combate à violência no campo e em defesa da vida em primeiro lugar em seu município.

A carta apresenta dados da violência no campo do ano de 2023 que apontam números de conflitos atribuídos aos conflitos por terra, trabalho e outros tipos de violência que afetam os povos. Entre os números, destaque para mais de 1.500 conflitos por terra e 225 conflitos por água. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), anualmente divulgam relatórios da violência e nos últimos dez anos é observado um aumento exponencial.

A violência se materializa nos municípios onde estão os territórios e atingem todos sem exceção, mas especialmente crianças, jovens, pessoas idosas e mulheres. Por isso, no processo de luta dos povos, enfrentar e superar a violência no campo só será possível a partir da articulação e unidade das várias frentes de resistência e na defesa da vida” manifesta um trecho da carta.

A carta que  pode ser assinada por qualquer candidato ou candidata às Eleições de 2024, propõe aos futuros representantes do legislativo e executivo municipais implementem leis, programas fiscalização e proporcionem a construção de redes  proteção para defensores/as dos direitos humanos, articulando com as esferas do Estado. A carta assinada deve ser enviada para coordenação através de formulário eletrônico.

 

 Acesse aqui para baixar a carta aos candidatos

 Acesse aqui o formulário para enviar a carta   https://forms.gle/U98YFTYsiC2vqYi57

 

 

 

 

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